Os desafios existem, mas cada passo no intercâmbio é uma conquista que transforma!
Fazer um intercâmbio envolve desafios, e é normal que isso assuste muitas pessoas que sonham em explorar o mundo. O medo do desconhecido ou os relatos de alguns perrengues pelo caminho podem realmente causar insegurança. Mas a verdade é que, na maioria dos casos, as dificuldades acabam sendo superadas — e mais do que isso, se tornam parte essencial da experiência e do crescimento pessoal de cada viajante.
Tudo depende do olhar: é o famoso copo meio cheio ou meio vazio. Encarar os obstáculos com uma perspectiva positiva pode transformar cada situação em aprendizado. E uma coisa é certa: embarcar em um intercâmbio exige coragem. Deixar para trás o conforto do seu país, atravessar o planeta e se reinventar em uma nova cultura não é tarefa simples — mas é, sem dúvida, uma das mais enriquecedoras que alguém pode viver.
Sair da zona de conforto pode até parecer desafiador, mas, ao contrário do ditado, talvez essa aventura seja, sim, para principiantes — especialmente os que estão dispostos a crescer com cada passo.
Saudade de casa:
Sentir saudade pode ser um dos maiores desafios para quem é mais apegado ao país natal, à família e aos amigos. Ela costuma aparecer logo no começo, quando tudo ainda é novidade: pessoas diferentes, outro idioma, nenhuma carinha conhecida por perto. E nos momentos especiais, como Natal e Ano Novo, esse sentimento tende a bater ainda mais forte.
DICA: mantenha o contato com quem você ama, mas tente equilibrar. Ficar o tempo todo preso às conversas com o pessoal do Brasil pode dificultar sua adaptação e diminuir suas chances de mergulhar na nova cultura. Aproveite para se desconectar um pouco e se conectar mais com o lugar onde está. Isso vai ajudar, inclusive, a praticar melhor o idioma local — mesmo em destinos como Portugal, onde o português é falado, mas com muitas diferenças em relação ao nosso.
Construa novas amizades por onde for. Elas não apenas tornam a experiência mais leve e divertida, mas também ajudam a segurar a saudade. No fim das contas, essas novas conexões são um dos maiores presentes que o intercâmbio pode oferecer.
O idioma:
No começo, é normal se sentir meio perdido — e até um pouco sozinho. De repente, você está cercado por pessoas falando uma língua que você mal entende, ou que nunca teve contato. Como se comunicar? Como acompanhar o que está acontecendo ao seu redor?
A boa notícia é que essa sensação passa. E se o seu objetivo é justamente aprender o idioma local, estar em um ambiente com poucos brasileiros pode ser um grande aliado. É aquele famoso: ou aprende, ou aprende. A imersão total te obriga a sair da zona de conforto e acelerar o processo de aprendizado de forma natural.
Agora, se você está indo por um programa universitário, é provável que já tenha uma base do idioma — mas ainda assim, sempre há espaço para melhorar.
A DICA aqui é: foque, pratique, e não tenha medo de errar. Cada conversa é uma oportunidade de evolução. E com o tempo, aquele idioma que parecia um bicho de sete cabeças vai começar a fazer parte do seu dia a dia.
O clima:
Se tem uma coisa que pode pegar muitos brasileiros de surpresa no intercâmbio, é o clima. Quem vai para lugares com temperaturas mais quentinhas costuma se adaptar rapidinho. Agora, quando o destino tem média de 15°C e invernos que beiram os -10°C… aí a conversa muda de figura!
Cidades como Londres (Inglaterra) e Dublin (Irlanda) são famosas por serem mais frias, nubladas e com aquele combo chuva + vento que exige uma dose extra de disposição (e um bom guarda-chuva). Mas tudo bem — o charme desses lugares compensa! Só que não dá pra contar só com o charme… tem que se preparar.
Dica esperta para montar a mala ou listar para comprar no destino:
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Para frio moderado (10°C a 15°C): casacos leves, jaquetas corta-vento, suéteres, calças confortáveis, tênis resistentes à água e acessórios como cachecol e gorro já ajudam bastante.
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Para frio intenso (abaixo de 5°C): invista em casacos térmicos (aqueles mais pesados), blusas de segunda pele, calças térmicas, luvas, gorros e botas impermeáveis. Ah, meias quentinhas (de lã ou térmicas) fazem toda a diferença!
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Para neve: aí o kit precisa ser reforçado: casaco com isolamento térmico, botas forradas e impermeáveis, roupas com tecnologia específica para neve, além de óculos escuros (sim, a neve reflete a luz e pode incomodar).
E se for para lugares chuvosos? Tenha sempre na mochila uma capa de chuva ou um guarda-chuva compacto. Galochas estilosas e resistentes também são ótimas para não molhar o pé no meio do caminho.
No fim das contas, o clima pode ser desafiador no início, mas com as roupas certas, você aproveita tudo sem passar perrengue — e ainda garante looks incríveis nas fotos!
Cultura:
A cultura de outro país nunca é igual a do seu país de origem, mas você pode encontrar algumas similaridades, porque a cultura atravessa mares, com as imigrações. Por exemplo, o Halloween tão comemorado em diversos lugares, é de origem irlandesa e migrou para os Estados Unidos, durante o período da grande fome, na Irlanda, sabia?
Embora os costumes e culturas sejam muito diferentes das suas, é fundamental que você esteja aberto e receptivo para compreender a história daquele povo. A melhor maneira de conhecê-la é visitando seus pontos turísticos e observando hábitos e ações que constroem a identidade local.
DICA: antes de viajar, pesquise sobre a cultura local e sobre as recomendações para que nenhuma gafe seja cometida. Trace roteiros para que seja possível apreciar as arquiteturas, galerias, a natureza, tudo o mais que possa contar a história dos nativos do lugar que você escolheu para o intercâmbio.
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